Como Espinosa concebe Deus?

Como Espinosa concebe Deus?

Deus para Spinoza é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. ... A substância divina é infinita e não é limitada por nenhuma outra, ela é a causa de todas as coisas existentes, que por consequência são manifestações de Deus.

Qual é a crítica que Espinosa faz a religião?

Espinosa realiza a crítica da teologia política sob três aspectos principais: a) mostrando que é inútil para a fé, pois os Livros Sagrados não contêm verdades teóricas ou especulativas sobre Deus, o homem e o mundo, mas preceitos práticos muito simples – adorar a Deus e amar o próximo –, que podem ser compreendidos por ...

O que diz Espinosa sobre a ética?

Espinoza enuncia a lei fundamental da conduta humana (que, em todo caso, dada a uniformidade entre o homem e as outras partes da natureza, é válida para todos os entes naturais) sob a forma de uma espécie de princípio de inércia: "Toda a coisa, enquanto é em si, esforça-se por perseverar no seu ser." (E III, p6)

Como Espinosa vê o livre arbítrio?

Ele acreditava que o nosso livre arbítrio não era tão livre assim pois nossas escolhas são condicionadas por nosso meio ambiente , por nossa realidade, por nossa natureza. ... Enfim, a liberdade dos outros afeta a nossa liberdade. As escolhas alheias condicionam as nossas escolhas.

Qual é a diferença entre Deus de Espinosa do Deus transcendente da tradição?

Segundo ele, o mundo é a emanação de Deus e não algo que Ele tenha criado. Assim, o próprio mundo é Deus, bem como todo o universo e toda a existência. Na tradição, dizer que Deus é transcendente significa que ele é independente do universo material, ou seja, ele está acima de tudo, inclusive das criações próprias.

O que são os afetos Para Espinosa?

A teoria dos afetos, elaborada por Espinosa na terceira parte da Ética, coloca em jogo tanto a realidade corporal quanto a mental. Para o autor, um afeto não se reduz nem a uma paixão nem a uma ação da mente. O afeto possui ao mesmo tempo uma realidade física e uma realidade psicológica.