O que é a histeria para Freud?
Índice
- O que é a histeria para Freud?
- O que é a histeria para a psicanálise?
- Como lidar com a histeria?
- O que é histeria para Lacan?
- Qual a importância da hipnose e da histeria para a psicanálise?
- Como Charcot utilizava a hipnose?
- Como era compreendida a histeria?
- Por que a histeria pode se manifestar?
- Quais são as teorias sobre a histeria?
- Qual a origem da histeria?
- Qual a influência do trabalho de Freud?
O que é a histeria para Freud?
A histeria (do francês hystérie e este, do grego ὑστέρα, "útero") faz referência a uma hipotética condição neurótica e psicopatológica, predominante essencialmente nas mulheres. ... Pessoas histéricas frequentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo. Foi intensamente estudada por Charcot e Freud.
O que é a histeria para a psicanálise?
De acordo com a psicanálise, a organização histérica, entendida como um modo de funcionamento psíquico, caracteriza-se por uma busca permanente, incansável e inconsciente de uma pessoa em ser o objeto do desejo de outra. ... Uma pessoa com histeria vive sem um lugar próprio, atrelada ao suposto desejo de outra pessoa.
Como lidar com a histeria?
O tratamento indicado para a histeria Mas é recomendado evitar que a conversa se transforme em 'discutir a relação'. A questão deverá ser trabalhada de forma pontual, falando sobre o que aconteceu e sobre os motivos que podem ter levado ao descontrole.
O que é histeria para Lacan?
Para Lacan, a histérica está implicada numa situação de desejo inconsciente e é isso que o sintoma mascara.
Qual a importância da hipnose e da histeria para a psicanálise?
Freud percebeu que, se a sugestão hipnótica era capaz de livrar os pacientes dos sintomas, a histeria não era uma doença fisiológica com origem no útero, mas um mal psicológico. Desbravar esse terreno oculto passou a ser seu grande objetivo de vida.
Como Charcot utilizava a hipnose?
O uso da hipnose por Charcot era simples. Ele primeiro colocava os pacientes em estado hipnótico. Depois, ordenava que, ao acordar, o doente não apresentasse mais determinado sintoma. Após a ordem, o paciente era acordado.
Como era compreendida a histeria?
Ramadam considera que no período clássico (século XVII até parte do século XVIII), a histeria era entendida como desenvolvida pelo efeito de "um calor interno que propagaria através de todo o corpo uma efervescência, uma ebulição, manifestando-se sem cessar em convulsões e espasmos" (1985, p. 56).
Por que a histeria pode se manifestar?
A pessoa tem reações emocionais que beiram o teatral e é capaz de converter conflitos psíquicos em problemas físicos. Normalmente, a histeria está associada a mulheres, mas também pode se manifestar em homens.
Quais são as teorias sobre a histeria?
Com base nisso, Freud junto a Josef Breuer iniciou os Estudos sobre a histeria, marco de compreensão psicanalítico. Ambos levantam um grupo de pacientes para testar algumas teorias, cinco ao total, incluindo a mais famosa Anna O. Com isso, argumentam que os histéricos sofrem por reprimirem as origens eventuais da doença em questão.
Qual a origem da histeria?
Já a terceira ferida foi a construção do inconsciente, que sugere que as ações do homem são influenciadas por uma instância que foge ao entendimento racional. (Freud, 1917). A histeria é um sintoma por causa dos conteúdos censurados, que não se tornam conscientes, apenas geram sintomas.
Qual a influência do trabalho de Freud?
A influência do trabalho de Freud permanece relevante, servindo de referência para mapearmos a progressão de conceitos universais. Tanto que mesmo alguns conceitos ultrapassados recebem atenção e revisitação na busca de peças importantes para novos estudos.