Como Nietzsche concebe a questão dos valores?

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Como Nietzsche concebe a questão dos valores?

Como Nietzsche concebe a questão dos valores?

Segundo a descrição de Nietzsche, o que ocorre é que quando um agente valora as coisas de determinado modo ele está a depositar confiança no valor de algumas ações. A confiança no valor objetivo de algumas ações em detrimento de outras, no entanto, é apenas confiança, e, portanto, tem caráter essencialmente subjetivo.

O que Nietzsche pensa sobre a criação dos valores?

RESUMO: Na construção de seu pensamento filosófico, Nietzsche tem como objetivo precípuo questionar o valor dos valores. Para tal, o filósofo discutia sobre a validade da tradição greco- medieval, remontando às suas origens, visando fundamentar a crítica por ele elaborada em relação à moral vigente.

O que Nietzsche questiona?

Nietzsche propunha uma transvaloração de todos dos valores: por meio de seu método genealógico (A Genealogia da Moral), é preciso investigar a origem dos valores, em vez de simplesmente aceitá-los.

Como Nietzsche vê a questão da moral?

Contra toda essa dominação, Nietzsche defende que a Moral deve nascer imparcialmente. Não há necessidade de se levar em consideração os valores trazidos pela classe dos sacerdotes nem tampouco pela classe dos nobres.

Como Nietzsche questionava os valores morais?

Nietzsche afirmava que o cristianismo, imperioso a partir da Idade Média, impôs uma inversão de valores morais que culminaria no enfraquecimento do ser humano por ser a negação dos impulsos morais que falam mais alto em qualquer animal.

O que significa a transvaloração dos valores para Nietzsche?

Nietzsche constata que a moral é relativa, mutável levando em conta o meio no qual esteja inserida, com seus fortes e fracos. ... A moral consiste na “transvaloração de todos os valores, em um desprender-se de todos os valores morais, e um confiar e dizer Sim a tudo o que até aqui foi proibido,desprezado, maldito”.

Como são as religiões para Nietzsche?

Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência. A crítica de Nietzsche ao Cristianismo tem como alvo o sujeito enquanto agente moral. Todavia, não é necessariamente uma crítica a Jesus, o Cristo, visto que, Nietzsche considerava Paulo o verdadeiro fundador do Cristianismo.

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