Como saber se tenho esclerose sistêmica?
Índice
- Como saber se tenho esclerose sistêmica?
- Qual o tratamento para esclerose sistêmica?
- O que provoca esclerose sistêmica?
- Como diagnosticar a esclerodermia?
- Quanto tempo de vida tem uma pessoa com esclerose sistêmica?
- Qual Exame de sangue detecta esclerose sistêmica?
- Qual a diferença entre esclerose múltipla é esclerose sistêmica?
- O que é esclerose sistêmica progressiva?
Como saber se tenho esclerose sistêmica?
Azia, dificuldade para engolir e falta de ar são ocasionalmente os primeiros sintomas de esclerose sistêmica. Dores de várias articulações muitas vezes acompanham os primeiros sintomas. Às vezes, desenvolve-se inflamação dos músculos (miosite ), acompanhada de dor muscular e fraqueza.
Qual o tratamento para esclerose sistêmica?
O metotrexato é a primeira opção terapêutica para o espessamento cutâneo progressivo nos pacientes com esclerose sistêmica. A ciclofosfamida, o micofenolato de mofetil e o rituximabe podem representar opções terapêuticas nos casos não responsivos ao tratamento com metotrexato.
O que provoca esclerose sistêmica?
A esclerose sistêmica acontece devido a uma alteração nos tecidos conjuntivos do corpo, que são aqueles que se encontram embaixo da pele e ao redor dos órgãos internos e vasos sanguíneos. Ocorre, nesta doença, um acúmulo de tecido conjuntivo fibroso, semelhante a uma cicatriz que se forma depois que nos machucamos.
Como diagnosticar a esclerodermia?
Em 10% dos pacientes, a pele é normal, não ocorre espessamento e é denominado esclerodermia sine-esclero. O diagnóstico é feito na presença do fenômeno de Raynaud e acometimento de órgãos, como o esôfago e o pulmão, associado à presença de autoanticorpos específicos da doença.
Quanto tempo de vida tem uma pessoa com esclerose sistêmica?
Há 30 anos, apenas um terço dos pacientes com envolvimento cardíaco e/ou pulmonar alcançavam cinco anos de sobrevida e quase todos morriam em até seis meses diante da crise renal. Nos dias atuais, a sobrevida de cinco anos é de 80% a 90%.
Qual Exame de sangue detecta esclerose sistêmica?
O Fator Antinuclear (FAN) é um exame com sensibilidade relativamente alta (70-90%), no entanto menos específico, uma vez que uma série de outras “doenças do tecido conjuntivo” também têm FAN positivo. O padrão nucleolar é o mais associado com ES.
Qual a diferença entre esclerose múltipla é esclerose sistêmica?
A diferença entre elas está na extensão do acometimento da pele. Na esclerose sistêmica limitada, o espessamento da pele envolve somente mãos e antebraços, pernas e pés. Na difusa, mãos, antebraços, braços, pés, pernas, coxas e tronco são afetados. Na face, as manifestações aparecem nas duas formas clínicas da doença.
O que é esclerose sistêmica progressiva?
A esclerose sistêmica progressiva é caracterizada por um processo auto-imune de etiologia desconhecida que resulta em vasculopatia fibrótica e acúmulo difuso de proteínas na matriz extracelular. No envolvimento pulmonar há inflamação e fibrose do interstício, alvéolos e tecido peribrônquico.