Como doar um cadáver?
Índice
- Como doar um cadáver?
- Como fazer para doar o corpo para estudo?
- Como fica o corpo após doação de órgãos?
- Pode doar o corpo para estudo?
- Como doar o corpo para USP?
- Como as faculdades conseguem corpos?
- O que ocorre com os corpos de indigentes eles podem ir para estudos?
- Quais os métodos utilizados para comprovação de morte para que haja doação de órgãos?
- Será que você poderá doar seu corpo após a morte?
- Como proceder para a doação do corpo?
- Qual a instituição que você deseja doar seu corpo?
- Por que doar o corpo à ciência?
Como doar um cadáver?
Uma via deve ficar na instituição e outra com o doador. Alguns familiares também precisam assinar este documento, além de estarem cientes do desejo da pessoa, já que são eles os responsáveis por informar a instituição da morte do doador. Dependendo da instituição, a família é responsável pelo transporte do corpo.
Como fazer para doar o corpo para estudo?
Munido dos documentos pessoais para fazer uma declaração e duas testemunhas, o doador deverá ir a qualquer cartório da cidade e fazer a declaração chamada de Termo de intenção ou escritura pública, onde deverá constar o desejo de fazer a doação do corpo para fins de estudo ou pesquisa ao CEDC.
Como fica o corpo após doação de órgãos?
Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes, sem qualquer deformidade. Não há necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.
Pode doar o corpo para estudo?
Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 010.406-2002 do Código Civil brasileiro: "é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte.
Como doar o corpo para USP?
Para mais informações, entre em contato com a Escola de Enfermagem pelo telefone (16) 3315-4321 ou pelo e-mail doação corpo@eerp.usp.br. Veja aqui outras unidades da USP que aceitam doação de corpos para pesquisa.
Como as faculdades conseguem corpos?
Os corpos humanos estudados em universidades podem ser oriundos de doações voluntárias ou provirem do Instituto Geral de Perícias na condição de cadáver não reclamado (que não foram procurados/identificados por parentes ou responsáveis legais).
O que ocorre com os corpos de indigentes eles podem ir para estudos?
Com exceção dos cadáveres que não possuem documentos de identificação (indigentes), as universidades têm acesso aos dados da pessoa cujo corpo está sendo estudado. No caso de um cadáver não reclamado, a cópia da certidão de óbito fica em responsabilidade das universidades e, assim, tem-se informações sobre o cadáver.
Quais os métodos utilizados para comprovação de morte para que haja doação de órgãos?
Para constatar a morte cerebral, dois médicos diferentes devem realizar o exame clínico, teste de apeia e exames complementares, como o eletroencefalograma e angiografia cerebral, entre outros.
Será que você poderá doar seu corpo após a morte?
Explique que você poderá ser velado e até mesmo doar seus órgãos. A maioria das instituições transporta seu corpo até as instalações, embora não haja nenhuma remuneração. Depois de se decidir e escolher sua instituição, você deverá assinar um termo de compromisso, manifestando o desejo de doar seu corpo após a morte.
Como proceder para a doação do corpo?
Os procedimentos para a doação do corpo podem variar ligeiramente de acordo com o gabinete em questão. Contudo, de uma forma geral, qualquer adulto pode legar o seu cadáver à ciência, bastando para isso seguir os próximos passos:
Qual a instituição que você deseja doar seu corpo?
O primeiro passo é escolher a instituição para qual você deseja doar seu corpo. A maioria das universidades públicas aceita esse tipo de doação, como a USP, UFMG ou a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na dúvida, consulte a Sociedade Brasileira de Anatomia, que faz um cadastro das instituições.
Por que doar o corpo à ciência?
Doar o corpo à ciência é um ato cada vez mais repetido. Por isso, nos últimos, anos, as doações de cadáveres para estudo e investigação cresceram e as faculdades e institutos de medicina agradecem, assim como os seus alunos, principais beneficiários destes legados.