Como era o corpo no cristianismo?
Como era o corpo no cristianismo?
A noção do corpo no mundo ocidental é concebida pelo cristianismo. O modelo cristão propõe um princípio dualista, pois ele representa, de um lado, a aproximação do divino e, por outro, a aproximação da matéria do pecado. A carne é pesada e o espírito, leve.
Como o cristianismo via a alma e o corpo?
Atualmente, a reflexão teológica defende uma unidade mútua e recíproca entre o corpo e a alma, de modo que cada princípio está ordenado para o outro. O ser humano é uma unitotalidade psicofísica e anímico-corpórea.
Como entender a história do corpo?
Para entendermos melhor devemos olhar para a história do corpo, no período medieval, repensado suas diferentes formas e concepções, uma vez que o corpo conserva em si, os vestígios dos cuidados de que foi objeto e dos acidentes que sofreu. Ora repositório de prazer, ora de dor.
Qual a visão do homem sobre o corpo?
Ambos precisam estar interligados para interagir com o mundo ao qual vive. É nesse seguimento de ideias que abordaremos a doença do corpo. Na Idade Média, no século XII, temos a visão do homem que admite que o sofrimento faz parte da vida do ser. E designa a representação do corpo como apanhador de pecados e os padres como médicos da alma.
Qual a história do corpo na Idade Média?
A história do corpo na Idade Média é, assim, uma parte essencial de sua história global. ( LE, GOFF E TRUONG, 1924, p.10). A sociedade Medieval vivia mergulhada em grandes tensões, relacionadas a imagem de Deus e do homem e sobre tudo que fazia parte do cotidiano. Mas o que nos chama atenção é a visão teórica predominante entre o corpo e alma.
Como a igreja era o centro da sociedade?
Como a base da sociedade era o teocentrismo, ou seja, Deus era o centro de todas as coisas, a Igreja influenciava de maneira muito forte o comportamento das pessoas no campo moral, nos relacionamentos interpessoais, na vida familiar e na forma de pensar e vestir.