Como funciona sangria terapêutica?
Como funciona sangria terapêutica?
A sangria terapêutica é um processo pelo qual é retirada uma quantidade de sangue do paciente (entre 300-500 ml), com a finalidade de extrair algumas substâncias do organismo.
Quando é indicado fazer sangria?
Portanto está indicada nas eritrocitoses, geralmente acompanhadas de au- mento da volemia e da viscosidade sangüínea e nas condições de acúmulo de produto metabólico ou não, mas tóxico para as células de vários órgãos. É condição simples e segura, mas não isenta de efeitos colaterais devidos à hipovolemia transitória.
Quando fazer uma sangria?
A sangria terapêutica é um procedimento similar à doação de sangue, com a diferença de que o sangue é desprezado após a coleta. Esta terapia é indicada mais frequentemente a pacientes portadores de hemocromatose, policitemia vera e poliglobulia (excesso de glóbulos vermelhos - ou hemácias).
O que é hemocromatose adquirida?
Hemocromatose secundária ou adquirida, em que ocorre o acúmulo de ferro devido a outras situações, principalmente hemoglobinopatias, em que a destruição dos glóbulos vermelhos liberam grandes quantidades de ferro na corrente sanguínea.
Quais são os benefícios da sangria terapêutica?
Sangria terapêutica tem uma série de benefícios para a saúde que podem muitas vezes superam a medicina moderna técnicas.
Como deve ser avaliada a sangria após o hemograma?
Deve sempre ser avaliado o diagnóstico, indicação clínica, peso do paciente e efeitos colaterais porventura ocorridos em sangrias anteriores. Normalmente se HT acima de 51-52% em pacientes com eritrocitose e sintomáticos solicita-se a sangria semanal por 2 semanas e após o paciente deve ser reavaliado com hemograma.
Como melhorar a viscosidade sanguínea?
O principal objetivo é controlar o aumento da viscosidade sanguínea nas eritrocitoses (aumento das células vermelhas do sangue) e reduzir o conteúdo total de ferro nas situações de acúmulo de ferro hereditário (Hemocromatose). O sangue retirado não será utilizado em transfusões, mesmo que o paciente atenda aos outros requisitos para ser doador.