Como a xilogravura nordestina funciona?

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Como a xilogravura nordestina funciona?

Como a xilogravura nordestina funciona?

A Xilogravura é uma arte milenar que marca a identidade da cultura do Nordeste do Brasil e retrata o rico imaginário da cultura popular a partir de temáticas religiosas, políticas e até eróticas. A técnica consiste em talhar um pedaço de madeira usando facas e canivetes bem amolados.

O que é xilogravura nordestina?

A xilogravura consiste em gravar imagens numa madeira mole (cajá, imburana, cedro ou pinho) com instrumentos cortantes (goiva, faca, canivete, estilete, formão, buril). O desenho é feito no papel, passado para a madeira com carbono, ou desenhado diretamente na madeira. Em seguida, começa a ser talhada para finalização.

Como é realizado o processo de xilogravura?

Esse processo é muito parecido com o carimbo. Na xilogravura, a madeira é entalhada com a ajuda de um instrumento cortante, formando a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida, com um rolo de borracha embebido com tinta, toca-se apenas as partes elevadas do entalhe.

O que é xilogravura na literatura de cordel?

Em geral, a xilogravura utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. No Alfa as crianças utilizaram papel, tinta guache e isopor para compor suas obras pessoais e, a partir delas, contar histórias.

Onde são encontradas as xilogravuras?

A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilógrafos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel.

Qual é a relação da xilogravura com a literatura de cordel?

A relação entre xilogravura e literatura de cordel é mais recente do que muita gente imagina. ... Mas quando a xilogravura começou a ser usada nas capas dos folhetos acabou aposentando quase totalmente essas outras formas de ilustração.

Quais os mais conhecidos xilógrafos do Nordeste?

Quase todos os xilógrafos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão: Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico.

O que é arte nordestina?

O artesanato da Região Nordeste é bastante diversificado. A região produz trabalhos decorativos e utilitários confeccionados em cerâmica, madeira, conchas, rendas, dentre outros materiais. A arte da renda foi trazida pelos portugueses, onde a mulher rendeira é uma personagem típica da cultura do Nordeste.

Onde a xilogravura é usada?

A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel.

Quais materiais podem ser usados na xilogravura?

Quanto à matriz, outros materiais podem ser usados como: linóleo, poliuretano, compensados, etc. Outra técnica muito parecida é a lineogravura, mas como diferenciar a xilogravura da linoleogravura? 1. Na xilogravura, nos planos fechados aparecem os veios da madeira, o que não acontece na linoleogravura, que fica chapada.

Como fazer uma gravura ilustrada?

Em seu processo, uma gravura é entalhada na madeira com auxílio de objeto cortante e, na sequência, utiliza-se um rolo de borracha embebida em tinta, que penetra somente nas partes onde está a gravura (entalhe). Então, a parte em que fica a gravura é colocada em contato com a superfície a ser ilustrada.

Quem são os xilógrafos mais importantes do Nordeste?

Ou seja, é um marco cultural de nosso país. Entre os xilógrafos mais importantes — a maioria do Nordeste — presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão: Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico. Quer saber mais sobre xilogravura de cordel?

Quais são as gravuras mais famosas dos últimos 300 anos?

Muitas xilogravuras de ukiyo-e chegaram ao Ocidente no final do século XIX e influenciaram artistas de vanguarda. No século XX, a técnica foi revivida por mestres japoneses como Munakata Shiko, Hiratsuka Un-ité, Maekawa Senpan e Onchi Kōshirō. Quer saber quais são as gravuras mais famosas dos últimos 300 anos? Então, clique aqui!

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