Como o diálogo dos coveiros afeta o ânimo de Severino?

Como o diálogo dos coveiros afeta o ânimo de Severino?

O diálogo travado entre os coveiros funciona como sua sentença de rendição à morte, ato máximo de seu desespero. Por outro lado, o nascimento de uma criança instala a contradição entre a opção de saltar fora da vida, desistindo dela e a alternativa de agarrar-se à existência e resistir à morte opressora.

Qual o sentido da morte no poema Morte e vida severina?

A frustração do retirante diante da morte, visto que pensava encontrar vida, lhe desperta o desejo de interromper a viagem, assim como acontecera com o rio. Na sequência do texto, Severino não se depara diretamente com a morte, faz apenas referência a ela, na fala de sua interlocutora.

O que é correto dizer sobre Morte e vida severina?

É correto afirmar que no poema dramático Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto: I – O destino que as ciganas preveem para o recém-nascido é o mesmo que Severino já cumprira ao longo de sua vida, marcada pela seca, pela falta de trabalho e pela retirada.

Porque o nome Morte e vida severina?

Morte e Vida Severina é um poema trágico que nos apresenta um auto de natal pernambucano. O herói Severino é um retirante que foge da seca e da fome, porém, só encontra a morte em sua fuga. ... Morte e Vida Severina sublinha a solidão do protagonista.

Qual o tema principal de morte e vida severina?

Escrito entre 19, trata-se de um auto de Natal de temática regionalista. O poeta, que nasceu no Recife, transformou em poesia visceral a condição do retirante nordestino, sua morte social e miséria.

Qual a figura de linguagem predominante no poema Morte e Vida Severina?

São frequentes as metáforas, que surgem já na construção do próprio Severino, alegoria dos marginalizados. Sua viagem, que por sua vez é metáfora da vida dos retirantes na sua luta por sobrevivência, ganha novas roupagens metafóricas, por exemplo, na imagem do rosário com suas contas – a estrada com suas vilas.

Qual o tema principal de Morte e vida severina?

Escrito entre 19, trata-se de um auto de Natal de temática regionalista. O poeta, que nasceu no Recife, transformou em poesia visceral a condição do retirante nordestino, sua morte social e miséria.