Qual é o agente causador da difteria?
Índice
- Qual é o agente causador da difteria?
- Como surgiu a difteria?
- Quais são as complicações da difteria?
- Quais são os tipos de difteria?
- Quando suspeitar de difteria?
- Quem criou a vacina difteria?
- Como contrair difteria?
- Qual a complicação mais grave da difteria e por quê?
- Por que a difteria produz efeitos cardíacos e no sistema nervoso?
- Quais são os sintomas da difteria?
- Qual o período de incubação da difteria cutânea?
- Quais são os tipos de pseudomembranas?
- Como é tratada a toxina diftérica?
Qual é o agente causador da difteria?
A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na própria pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo e não apresenta sintomas. A via respiratória e a pele são os locais preferidos da bactéria.
Como surgiu a difteria?
Difteria é uma infeção causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae....
Difteria | |
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Início habitual | 2–5 dias após exposição |
Causas | Corynebacterium diphtheriae transmitida por contacto direto ou pelo ar |
Método de diagnóstico | Observação da garganta, cultura microbiológica |
Prevenção | Vacina contra a difteria |
Quais são as complicações da difteria?
As principais complicações são: paralisia do véu palatino (imediata), miocardite (no final da primeira semana de doença); neurite (na terceira semana de doença, podendo ocorrer três meses após a manifestação inicial).
Quais são os tipos de difteria?
Existem dois tipos de difteria. Um que acomete as amídalas, faringe e laringe e o outro envolve a pele.
Quando suspeitar de difteria?
A chave para o diagnóstico da difteria é suspeitado na presença do "membranas". Embora muitas infecções das amígdalas e da faringe há formação de exsudato (que é muitas vezes chamado de "placas") quando eles são extensos ou afetam o palato mole e úvula, pense na possibilidade de difteria.
Quem criou a vacina difteria?
Por isso, o cientista Emil von Behring ganhou o apelido de o "salvador de crianças" ao desenvolver seu soro (uma antitoxina) contra a difteria. A descoberta lhe garantiu o primeiro prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1901, e pavimentou o caminho para o desenvolvimento de uma vacina em 1923.
Como contrair difteria?
A transmissão ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.
Qual a complicação mais grave da difteria e por quê?
As principais complicações da Difteria são: Miocardite – é responsável pelo maior número de óbitos a partir da 2ª semana da doença. É decorrente da ação direta da toxina no miocárdio ou, ainda, pela intoxicação do sistema de condução cardíaco.
Por que a difteria produz efeitos cardíacos e no sistema nervoso?
Cepas de difteria infectadas por um betafago, que transporta o gene codificador da toxina, produzem uma toxina potente. Essa toxina provoca inicialmente inflamação e necrose de tecidos locais e, depois, danos ao coração, aos nervos e, às vezes, aos rins.
Quais são os sintomas da difteria?
Sinais e sintomas da difteria geralmente começam entre 1 e 4 dias após a exposição ao patógeno. Os sintomas costumam iniciar com uma ligeira inflamação na garganta e dor ao engolir. Em geral, o paciente pode apresentar prostração, frequência cardíaca acelerada, náuseas, vômitos, calafrios e dor de cabeça, acompanhados de febre baixa.
Qual o período de incubação da difteria cutânea?
O período de incubação da difteria respiratória é de 2-5 dias (faixa, 1-10 dias), enquanto a a difteria cutânea costuma ser uma infecção secundária cujos sinais surgem em média 7 dias (faixa, 1-> 21 dias) após o aparecimento de outras lesões dermatológicas primárias. Essa doença acomete, em climas temperados, principalmente o trato respiratório.
Quais são os tipos de pseudomembranas?
Pode ser classificada principalmente em três tipos: amigdaliana (se as pseudomembranas estiverem localizadas nas amígdalas; podem primeiramente aparecer pontos isolados de exsudato de cor cinza ou branca), tipos combinados ou de diagnóstico tardio se houver pseudomembranas mais extensas, e do tipo grave se houver adenopatia ou edema cervical.
Como é tratada a toxina diftérica?
A toxina diftérica, quando tratada com formaldeído, é convertida em um produto atóxico, mas imunogênico, o qual, ao ser utilizado para imunização, leva à produção de anticorpos (antitoxina) que neutralizam a toxina e previnem a difteria, embora não previnam a colonização pelo microorganismo nem erradiquem o estado de portador da doença.