Qual é o agente causador da difteria?

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Qual é o agente causador da difteria?

Qual é o agente causador da difteria?

A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na própria pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo e não apresenta sintomas. A via respiratória e a pele são os locais preferidos da bactéria.

Como surgiu a difteria?

Difteria é uma infeção causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae....
Difteria
Início habitual2–5 dias após exposição
CausasCorynebacterium diphtheriae transmitida por contacto direto ou pelo ar
Método de diagnósticoObservação da garganta, cultura microbiológica
PrevençãoVacina contra a difteria

Quais são as complicações da difteria?

As principais complicações são: paralisia do véu palatino (imediata), miocardite (no final da primeira semana de doença); neurite (na terceira semana de doença, podendo ocorrer três meses após a manifestação inicial).

Quais são os tipos de difteria?

Existem dois tipos de difteria. Um que acomete as amídalas, faringe e laringe e o outro envolve a pele.

Quando suspeitar de difteria?

A chave para o diagnóstico da difteria é suspeitado na presença do "membranas". Embora muitas infecções das amígdalas e da faringe há formação de exsudato (que é muitas vezes chamado de "placas") quando eles são extensos ou afetam o palato mole e úvula, pense na possibilidade de difteria.

Quem criou a vacina difteria?

Por isso, o cientista Emil von Behring ganhou o apelido de o "salvador de crianças" ao desenvolver seu soro (uma antitoxina) contra a difteria. A descoberta lhe garantiu o primeiro prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1901, e pavimentou o caminho para o desenvolvimento de uma vacina em 1923.

Como contrair difteria?

A transmissão ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.

Qual a complicação mais grave da difteria e por quê?

As principais complicações da Difteria são: Miocardite – é responsável pelo maior número de óbitos a partir da 2ª semana da doença. É decorrente da ação direta da toxina no miocárdio ou, ainda, pela intoxicação do sistema de condução cardíaco.

Por que a difteria produz efeitos cardíacos e no sistema nervoso?

Cepas de difteria infectadas por um betafago, que transporta o gene codificador da toxina, produzem uma toxina potente. Essa toxina provoca inicialmente inflamação e necrose de tecidos locais e, depois, danos ao coração, aos nervos e, às vezes, aos rins.

Quais são os sintomas da difteria?

Sinais e sintomas da difteria geralmente começam entre 1 e 4 dias após a exposição ao patógeno. Os sintomas costumam iniciar com uma ligeira inflamação na garganta e dor ao engolir. Em geral, o paciente pode apresentar prostração, frequência cardíaca acelerada, náuseas, vômitos, calafrios e dor de cabeça, acompanhados de febre baixa.

Qual o período de incubação da difteria cutânea?

O período de incubação da difteria respiratória é de 2-5 dias (faixa, 1-10 dias), enquanto a a difteria cutânea costuma ser uma infecção secundária cujos sinais surgem em média 7 dias (faixa, 1-> 21 dias) após o aparecimento de outras lesões dermatológicas primárias. Essa doença acomete, em climas temperados, principalmente o trato respiratório.

Quais são os tipos de pseudomembranas?

Pode ser classificada principalmente em três tipos: amigdaliana (se as pseudomembranas estiverem localizadas nas amígdalas; podem primeiramente aparecer pontos isolados de exsudato de cor cinza ou branca), tipos combinados ou de diagnóstico tardio se houver pseudomembranas mais extensas, e do tipo grave se houver adenopatia ou edema cervical.

Como é tratada a toxina diftérica?

A toxina diftérica, quando tratada com formaldeído, é convertida em um produto atóxico, mas imunogênico, o qual, ao ser utilizado para imunização, leva à produção de anticorpos (antitoxina) que neutralizam a toxina e previnem a difteria, embora não previnam a colonização pelo microorganismo nem erradiquem o estado de portador da doença.

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