Quando se consuma o crime de corrupção passiva?
Índice
- Quando se consuma o crime de corrupção passiva?
- O que é corrupção passiva tentada?
- O que caracteriza a corrupção ativa?
- Qual a diferença de corrupção passiva para ativa?
- Quem julga o crime de corrupção passiva?
- O que é corrupção passiva privilegiada?
- Qual a diferença entre corrupção passiva e peculato?
- Quem comete corrupção ativa?
- Qual o objeto jurídico do crime de corrupção passiva?
- Qual é o crime de corrupção de menores?
- Como é possível a corrupção passiva?
- Quais são os crimes de corrupção?
Quando se consuma o crime de corrupção passiva?
Corrupção passiva é consumada mesmo que o ato seja estranho às atribuições do servidor. “O crime de corrupção passiva não exige nexo causal entre a oferta ou promessa de vantagem indevida e eventual ato de ofício praticável pelo funcionário público.
O que é corrupção passiva tentada?
CORRUPÇÃO PASSIVA é o único crime funcional que admite TENTATIVA, mas nesse caso, a simples solicitação já se figura em CONSUMAÇÃO. A forma TENTADA seria assim: eu elaboro uma CARTA endereçada a determinada pessoa, solicitando a tal vantagem.
O que caracteriza a corrupção ativa?
A corrupção ativa se enquadra nos crimes praticados por particular contra a administração pública e ocorre se alguém “oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”.
Qual a diferença de corrupção passiva para ativa?
Corrupção ativa e passiva: qual a diferença? ... O funcionário público comete o crime de corrupção passiva, enquanto o corruptor (aquele que paga a vantagem indevida) pratica a corrupção ativa.
Quem julga o crime de corrupção passiva?
Crimes de corrupção ativa e passiva podem ser julgados pelo Tribunal do Júri. O Tribunal do Júri, composto por 21 membros, tem a prerrogativa para julgar crimes considerados dolosos contra a vida, como homicídios e abortos.
O que é corrupção passiva privilegiada?
O crime de corrupção passiva privilegiada (NOMENCLATURA ADOTADA PELA DOUTRINA), previsto no art. 317, § 2º, do CP, é aquele no qual o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, CEDENDO A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM.
Qual a diferença entre corrupção passiva e peculato?
A corrupção passiva também é cometida apenas por um funcionário público. Mas, ao contrário do peculato, ela não tem nada a ver com apropriar ou desviar bens. ... Por exemplo: o funcionário recebe propina (corrupção passiva) para favorecer uma empresa em uma licitação (peculato).
Quem comete corrupção ativa?
É oferecer vantagem indevida a um funcionário público, em troca de algum tipo de favor ou beneficio. O crime é cometido por particular que não é funcionário publico. Quando a vantagem é exigida funcionário publico a outro, trata-se de outro tipo de crime, a concussão.
Qual o objeto jurídico do crime de corrupção passiva?
Objetos jurídico e material O objeto jurídico do crime de corrupção passiva é a Administração Pública, especialmente em relação à moralidade e a probidade administrativa, pois os funcionários são impedidos de solicitar ou receber, em razão de suas funções, qualquer espécie de vantagem indevida.
Qual é o crime de corrupção de menores?
Encontra-se previsto no art. 218 do Código Penal o crime de corrupção de menores, que tipifica a conduta de induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem. Trata-se de previsão do termo “corrupção” em sentido distinto daquele conhecido pelos leigos. O art. 271 do Código Penal estabelece o crime de corrupção ou ...
Como é possível a corrupção passiva?
Ela não é possível na corrupção passiva, porque o delito se caracteriza com a aceitação ou com o recebimento da vantagem indevida: ou o funcionário repele a proposta ou incorre no crime.
Quais são os crimes de corrupção?
Quais são os crimes de Corrupção? Neste sentido, os artigos 3 do Código Penal constituem os seguintes crimes [2]: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: