Como fazer um poema mobiles?
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Como fazer um poema mobiles?
Há pontos altos como “Entre”. A preposição, e também verbo no imperativo, está, sugestivamente, cortada ao meio e propõe ao leitor: ter/ ver /sub; isto é, subverter, subter, ver debaixo, ver por baixo. Objeto e palavra estão bem articulados, um é necessário ao outro.
Qual é a proposta da obra Poemóbilis?
As obras, raras na bibliografia nacional, materializam o projeto da poesia concreta que busca uma “arte geral da palavra”, ou seja, integrar som, visualidade e sentido de cada vocábulo. Estas publicações quebraram o formato convencional de livro e criaram os livros-poema ou livros-objetos: os “Poemóbiles”.
Quais eram os suportes dos poemas?
As obras adotavam os suportes mais variados, poemas recortados, objetos e poemas-objetos ("cubogramas") que, montados, construíam cubos de formas tridimensionais, em deformações angulares que tornavam o texto tanto menos legível quanto mais agudos os ângulos.
Quando foi publicado o primeiro poema-objeto?
POEMOBILES, reeditando o primeiro poema-objeto e reunindo as novas criações, foi publicado pêlos autores em 1974, em formato mais reduzido, 15 X 21 cm, com tiragem de 1000 exemplares, em edição de autor, e mais adiante republicado pela Editora Brasiliense, com o mesmo formato e a mesma tiragem, em 1984.
Como nasceu o poema-objeto?
Assim nasceu, nas duas versões que fiz, em português e em inglês, "ABRE" e "OPEN", o primeiro "poemóbile", como o balizei mais tarde— um poema-objeto, que ao se abrirem as páginas, tem as suas palavras projetadas para a frente, em diversos planos, sugerindo múltiplas relações de significado.