Quem é o autor da teoria sobre o poder disciplinar?

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Quem é o autor da teoria sobre o poder disciplinar?

Quem é o autor da teoria sobre o poder disciplinar?

MICHEL FOUCAULT O CONCEITO DE PODER DISCIPLINAR NO PENSAMENTO DE MICHEL FOUCAULT | Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação.

Como o controle exerce o poder disciplinar sobre os corpos dóceis dos indivíduos?

O controle quer tornar o corpo dócil e útil. “Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as 'disciplinas'” (Foucault, 1987a, p. 118).

Qual a função e ou objetivo da disciplinação dos corpos no mundo da produção Trabalho?

A disciplina produz, para a modelagem e controle dos corpos, ferramentas que vão nortear todo o processo de construção do poder e normatização das condutas, adotando caracteres para sua aquisição: “constrói quadros; prescreve manobras; impõe exercícios; enfim, para realizar a combinação das forças, organiza 'táticas'” ...

Como Michel Foucault entende o corpo a partir do poder disciplinar?

Para Foucault, as práticas disciplinares permitiriam o controle dos corpos e a sujeição de forças, impondo-lhes docilidade, utilidade e produtividade - ressalta, ainda, que houve descoberta do corpo como objeto e alvo de poder, de submissão e utilização e/ou de funcionamento e de explicação.

Qual é o poder disciplinar?

PODER DISCIPLINAR É o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional. O poder disciplinar abrange somente sanções administrativas, como por exemplo, a advertência, a multa, a suspensão e a demissão.

O que significa o poder disciplinar?

Consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais.

Qual a relação entre as instituições disciplinares e o poder?

Na sociedade de controle Foucault define duas formas de poder: o poder disciplinar, que se aplica ao corpo por meio das técnicas de vigilância e das instituições punitivas; e o poder ao qual ele denomina de biopoder, que se exerce sobre a população.

Como a escola exerce o controle sobre os corpos?

A escola se configura, assim, como uma máquina do poder disciplinar, da mesma forma o hospital, o exército, a fábrica e a prisão. Na escola, entre os funcionamentos do poder disciplinar estão os mecanismos que buscam o controle dos corpos que nos chamam a atenção por sua relação com a produção das indisciplinas.

Qual o objetivo do Estado em Docilizar os corpos?

A docilização dos corpos pela disciplina visa tornar as pessoas “boazinhas”, sem lhes dar um espaço de reflexão acerca de sua posição na sociedade ou no mundo.

O que são corpos disciplinados?

Um corpo dócil. Chamamos de disciplinas o nome dos métodos que permitem controle minucioso das operações do corpo e o impõe constante assujeitamento a uma relação de docilidade-utilidade. O corpo dócil é um corpo útil e disciplinado, acima de tudo, produtivo.

Como funciona o poder disciplinar?

O poder disciplinar cria um espaço analítico para “vigiar o comportamento de cada um, apreciá-lo, sancioná-lo, medir as qualidades ou os méritos” (Ibid, p. 131).

Como disciplinar os corpos?

Frente a isso o poder disciplinar “individualiza os corpos por uma localização que não os implanta, mas os distribui e os faz circular numa rede de relações” (Ibid, p. 133). Intenção de criar um conjunto, com funções que se diferem, mas que se regem do mesmo modo (homogêneo), e para um objetivo comum.

Qual é o poder disciplinar na sociedade contemporânea?

Na sociedade contemporânea, estamos submetidos a um tipo de poder disciplinar capaz de gerir todo um grupo social, com interesses que norteiam todo um aparato de ideologias, que vão moldar e normalizar condutas.

Qual a diferença entre disciplina e sujeição?

A disciplina “visa não unicamente o aumento de suas habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente” (Ibid, p. 127).

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