Como fazia cirurgia antes da anestesia?

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Como fazia cirurgia antes da anestesia?

Como fazia cirurgia antes da anestesia?

Nada era esterilizado. Os bons cirurgiões trabalhavam bem rapidamente, o que minimizava o risco de infecção, mas essa não era a razão pela qual eles trabalhavam rapidamente. Faziam isso para minimizar o sofrimento do paciente, já que não havia anestesia. Os locais de operação eram encardidos, extremamente sujos.

Como foi feita a primeira cirurgia?

Graças aos relatos de trepanação, este foi considerado o primeiro procedimento cirúrgico em 6500 a.C. Esse método era utilizado para curar doenças mentais, dores de cabeça e ataques epiléticos. Sem equipamentos ou técnicas modernas, era feito um corte na cabeça das pessoas para expor o crânio.

O que usavam antes da anestesia?

Várias alternativas não muito eficientes eram usadas: plantas medicinais, gelo, bebidas alcóolicas para embriagar o paciente e até mesmo hipnose. Se nada disso adiantasse, a força era usada, imobilizando os pacientes. Os mais sortudos desmaiavam. Apenas em 1831 um método eficiente de anestesia foi descoberto.

Quando foi criada a anestesia?

Isso aconteceu em 1846, na cidade de Boston, nos Estados Unidos, quando o dentista americano Thomas Green Morton, pela primeira vez, usou o éter para realizar uma cirurgia.

Como foi feita a primeira anestesia?

A primeira anestesia foi feita com base em um éter. O paciente caiu em sono profundo e, ao acordar, contou que não sentiu nenhuma dor durante a cirurgia. O sucesso da experiência fez com que cirurgias, a partir de novembro daquele ano, utilizassem o método de Morton.

Quem morreu durante a anestesia?

Drauzio – Esse medo tinha razão de ser, porque algumas pessoas morriam mesmo durante a anestesia. Amador Varella Lorenzo – Morriam também porque havia desconhecimento da mecânica anestésica. Quando comecei a trabalhar na Santa Casa de São Paulo, por exemplo, anestesia não era uma especialidade dentro da medicina.

Por que tudo isso sem anestesia?

Lembrando que tudo isso sem anestesia, naturalmente. Para você ter noção do absurdo que eram as cirurgias sem anestesia naquela época, o anatomista John Hunter descreveu as operações como “um espetáculo humilhante da inutilidade da ciência”. Em suma, pessoas mais morriam que eram curadas com estes procedimentos.

Como os anestésicos atuais são potentes?

A edição de setembro da Revista Scientific American Brasil traz um artigo da professora de anestesiologia e fisiologia da Universidade de Toronto, Beverley A. Orser sobre como os anestésicos atuais são potentes e como a ciência está caminhando em busca de soluções mais seguras, sem efeitos colaterais inedsejáveis. Veja:

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