O que é a hipertensão gestacional?

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O que é a hipertensão gestacional?

O que é a hipertensão gestacional?

Hipertensão gestacional Caracteriza-se pelo aumento da pressão arterial após a 20 ª semana de gestação, normalmente no terceiro trimestre, porém sem perda de proteínas pela urina ou qualquer outro sintoma sugestivo de pré-eclâmpsia.

Como ocorre a hipertensão na gravidez?

Durante a gestação, algumas mulheres ficam vulneráveis à pré-eclâmpsia, que é a hipertensão arterial (pressão alta) que ocorre a partir da 20ª semana de gestação. Esse problema pode evoluir para a eclâmpsia. Na eclâmpsia ocorre um descontrole da pressão arterial colocando em risco a vida da mãe e a do bebê.

Quando ocorre a hipertensão gestacional?

A hipertensão arterial (pressão arterial alta) durante a gestação é classificada da seguinte maneira: Hipertensão crônica: A pressão arterial era alta antes da gravidez. Hipertensão gestacional: A hipertensão arterial tornou-se alta pela primeira vez após a 20ª semana de gestação (geralmente após 37 semanas).

Como tratar a hipertensão gestacional?

O tratamento farmacológico inicial de escolha para hipertensão na gestação é feito com Metildopa, pois é a droga mais estudada e sem efeitos adversos para o feto. A dose inicial é de 250 mg, 2 a 3 vezes ao dia, aumentando a cada 2 dias conforme necessário, utilizar até de 6 em 6 horas (dose máxima de 3000 mg/dia).

Quais os sinais que a hipertensão na gravidez está se tornando preocupante?

Quais os sinais de que o problema está se tornando preocupante? Além da pressão sanguínea muito alta, dores de cabeça e abdominais, escotomas (visão comprometida com pontos brilhantes) e inchaço em todo o corpo indicam que o quadro da gestante é sério e merece cuidados médicos imediatamente.

Qual a classificação da hipertensão na gravidez?

Elevada: 1/< 80 mm Hg. Hipertensão Estágio 1: 1/80 a 89 mm Hg. Hipertensão Estágio /90 mmHg.

Como a hipertensão arterial pode complicar a gestação?

A hipertensão gestacional é um problema bem menos grave que a pré-eclâmpsia, mas ainda assim ela pode trazer malefícios à grávida e ao bebê. Gestantes hipertensas apresentam maior risco de alterações no fluxo de sangue na placenta, restrição do crescimento fetal, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.

O que a hipertensão materna prolongada pode causar ao feto?

A doença pode evoluir para eclâmpsia e comprometer a vida da mãe e do bebê. Pois, ela ocasiona lesões em órgãos como rins, fígado e até no sistema nervoso central. Ela pode, ainda, causar convulsões e inchaços, além de antecipar o parto, fazendo o bebê nascer prematuro.

Como pode se diferenciar hipertensão gestacional e hipertensão primária?

A hipertensão pode ser crônica/pré-gestacional ou hipertensão gestacional. Quando ocorre antes das 20 semanas ou a paciente já tem histórico de pressão alta, é chamada de crônica. Quando acontece depois das 20 semanas, sem associação com alterações de órgãos ou proteína na urina, é a gestacional.

O que o bebê sente quando a pressão da mãe sobe?

A doença pode evoluir para eclâmpsia e comprometer a vida da mãe e do bebê. Pois, ela ocasiona lesões em órgãos como rins, fígado e até no sistema nervoso central. Ela pode, ainda, causar convulsões e inchaços, além de antecipar o parto, fazendo o bebê nascer prematuro.

Quando desaparece a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma hipertensão exclusiva da gravidez, desaparecendo, na maioria dos casos, espontaneamente em até 1 ou 2 semanas após o parto. Se até 12 semanas após o parto a hipertensão não desaparecer, a paciente passa a ser considerada como portadora de hipertensão arterial crônica.

Quando surge o quadro de hipertensão gestacional?

Quando o quadro de hipertensão surge somente após a 20ª semana de gestação em uma mulher que não era previamente hipertensa, nós classificamo-la como hipertensão gestacional. Uma vez que ela surja, a hipertensão gestacional costumam permanecer pelo resto da gravidez, mas tende a desaparecer dentro das 12 primeiras semanas após o parto.

Como aumentar o risco de hipertensão gestacional e crônica?

Tanto hipertensão gestacional como crônica aumentam o risco de pré-eclâmpsia, eclâmpsia, outras causas de morbidade ou mortalidade materna (p. eg., encefalopatia hipertensiva, AVC, insuficiência renal, insuficiência ventricular esquerda e síndrome HELLP) e insuficiência uteroplacentária.

Qual a importância da hipertensão arterial na gestação?

Hipertensão Arterial na Gestação - importância do seguimento materno no desfecho neonatal Hypertension in Pregnancy importance of maternal follow up for neonatal outcome artigo de reviSão 1Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul e Escola Superior de Ciências da Saúde/FEPECS da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.

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